Lá pelo ano 300 depois de Cristo, o pensador romano Lucius Caelius Firmianus Lactantius já fazia a constatação de que “onde o medo está presente, a sabedoria não consegue estar”. Pois até hoje, referida máxima sobrevive e vem sendo utilizada de maneira indiscriminada pelos mais diversos segmentos de nossa sociedade. Fatos que inquietam e levam medo à população fazem com que jornais e produtos sejam vendidos e pessoas se sobressaiam como detentoras de soluções mágicas, isso para dizer o mínimo. Utilizados politicamente, tais fatos são manipulados de modo a que todas as esferas de governo sejam acusadas de incompetência, principalmente em uma época pré-eleitoral.
Pois no Brasil, em menos de um ano, tivemos inicialmente, a crise econômica mundial. Tão logo ela amainou, nos jogaram a crise de Sarney e do Senado Federal, com seus atos secretos, cuja existência há tantas décadas é incompreensível diante de um dos princípios constitucionais basilares da administração pública, que é justamente o da Publicidade, cuja obediência é considerada um requisito de validade de todos os atos administrativos.
Para não perdermos a inquietação, há pouco tempo foi levantada a questão grave das drogas, dando-nos a impressão de que o estado não conseguirá vencer esta batalha.
Pois agora, para arrematar, é trazida à tona a existência da denominada Gripe Suína, ou influenza A (H1N1). Manchetes e notícias espetaculosas mantêm a população apavorada e perdida sem saber qual o rumo a tomar. Em primeiro lugar, pelo fato de que a existência e proliferação da referida gripe, vem sendo utilizada para bater forte nos governos federal, estaduais e municipais, naturalmente com objetivos meramente políticos. Ao invés de informações racionais, recebemos notícias apenas de acusações e tentativas de transferir responsabilidades que acabam por desacreditar as autoridades que têm a incumbência de lidar com tais epidemias.
Por favor senhores políticos e detentores dos meios de comunicação. Ao invés de acusações mútuas e manchetes explosivas, queremos mais informações embasadas em conhecimento científico e análises sistemáticas a respeito da Gripe Suína quando comparada com outros males que afligem a população. Só assim teremos noção exata de sua dimensão e sobre qual o caminho a ser percorrido sem sermos vítimas do medo exagerado e da manipulação que pode levar a caminhos bastante obscuros.
Pois no Brasil, em menos de um ano, tivemos inicialmente, a crise econômica mundial. Tão logo ela amainou, nos jogaram a crise de Sarney e do Senado Federal, com seus atos secretos, cuja existência há tantas décadas é incompreensível diante de um dos princípios constitucionais basilares da administração pública, que é justamente o da Publicidade, cuja obediência é considerada um requisito de validade de todos os atos administrativos.
Para não perdermos a inquietação, há pouco tempo foi levantada a questão grave das drogas, dando-nos a impressão de que o estado não conseguirá vencer esta batalha.
Pois agora, para arrematar, é trazida à tona a existência da denominada Gripe Suína, ou influenza A (H1N1). Manchetes e notícias espetaculosas mantêm a população apavorada e perdida sem saber qual o rumo a tomar. Em primeiro lugar, pelo fato de que a existência e proliferação da referida gripe, vem sendo utilizada para bater forte nos governos federal, estaduais e municipais, naturalmente com objetivos meramente políticos. Ao invés de informações racionais, recebemos notícias apenas de acusações e tentativas de transferir responsabilidades que acabam por desacreditar as autoridades que têm a incumbência de lidar com tais epidemias.
Por favor senhores políticos e detentores dos meios de comunicação. Ao invés de acusações mútuas e manchetes explosivas, queremos mais informações embasadas em conhecimento científico e análises sistemáticas a respeito da Gripe Suína quando comparada com outros males que afligem a população. Só assim teremos noção exata de sua dimensão e sobre qual o caminho a ser percorrido sem sermos vítimas do medo exagerado e da manipulação que pode levar a caminhos bastante obscuros.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
Publicado no jornal A Razão no dia 27 de Julho de 2.009
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