www.myspace.com/jobhim
www.myspace.com/familiajobim
www.myspace.com/jorgeandreirionjobim
Não há duvida de que vivemos uma época de grande insegurança. Assim sendo, quando se fala que as polícias preventivas e repressivas necessitam ser mais bem remuneradas, a população é unânime em apoiar tal iniciativa, eis que hoje estamos reduzindo o conceito de defesa social a apenas um de seus segmentos que é justamente a segurança pública. O mesmo já não ocorre em relação à classe dos professores. Após a promulgação da lei que instituiu o piso salarial para a classe, tem gente que afoitamente, sem ter lido com atenção a lei, acaba afirmando que o cumprimento cabal de suas disposições poderá acarretar um abalo nas finanças do Estado.
Entendo que todos os trabalhadores devem ser bem remunerados, porém penso que está havendo uma inversão de valores que merece alguns reparos, dando-lhes um maior equilíbrio. Acredito que deveríamos investir mais naquela classe que, juntamente com a família, é encarregada de educar os indivíduos logo no despertar para a vida. É justamente nesse momento que é forjado o caráter das pessoas e são implantados os princípios que irão norteá-lo pelo resto de sua existência. Depois, necessário que se traga novamente à tona o fato de que a educação, juntamente com a saúde, as políticas públicas sociais, a moradia, o emprego, as obras públicas, enfim, toda aquela diversidade de atuações necessárias do estado para garantir a efetividade da proteção da população, está abrangida dentro do conceito amplo de defesa social.
Enfim, sou da opinião de que o estado deveria se preocupar em municiar seus cidadãos com uma melhor educação, incluídas aí, uma melhor remuneração aos professores e escolas mais bem aparelhadas. Se houvesse essa opção, ele não teria que se preocupar tanto em municiar seus órgãos encarregados de repressão, acusação, julgamento e sancionamento, pois acredito que assim, existiriam menos pessoas a serem reprimidas, acusadas e sancionadas.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
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Não há duvida de que vivemos uma época de grande insegurança. Assim sendo, quando se fala que as polícias preventivas e repressivas necessitam ser mais bem remuneradas, a população é unânime em apoiar tal iniciativa, eis que hoje estamos reduzindo o conceito de defesa social a apenas um de seus segmentos que é justamente a segurança pública. O mesmo já não ocorre em relação à classe dos professores. Após a promulgação da lei que instituiu o piso salarial para a classe, tem gente que afoitamente, sem ter lido com atenção a lei, acaba afirmando que o cumprimento cabal de suas disposições poderá acarretar um abalo nas finanças do Estado.
Entendo que todos os trabalhadores devem ser bem remunerados, porém penso que está havendo uma inversão de valores que merece alguns reparos, dando-lhes um maior equilíbrio. Acredito que deveríamos investir mais naquela classe que, juntamente com a família, é encarregada de educar os indivíduos logo no despertar para a vida. É justamente nesse momento que é forjado o caráter das pessoas e são implantados os princípios que irão norteá-lo pelo resto de sua existência. Depois, necessário que se traga novamente à tona o fato de que a educação, juntamente com a saúde, as políticas públicas sociais, a moradia, o emprego, as obras públicas, enfim, toda aquela diversidade de atuações necessárias do estado para garantir a efetividade da proteção da população, está abrangida dentro do conceito amplo de defesa social.
Enfim, sou da opinião de que o estado deveria se preocupar em municiar seus cidadãos com uma melhor educação, incluídas aí, uma melhor remuneração aos professores e escolas mais bem aparelhadas. Se houvesse essa opção, ele não teria que se preocupar tanto em municiar seus órgãos encarregados de repressão, acusação, julgamento e sancionamento, pois acredito que assim, existiriam menos pessoas a serem reprimidas, acusadas e sancionadas.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
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