Nesse
5 de setembro, quando se comemora o Dia da Amazônia, os olhos do mundo estão
voltados para a Amazônia.
A
política econômica liberal, de extrema-direita, que vem sendo imposta por Jair
Bolsonaro fomentou a sanha predatória de ruralistas, garimpeiros e grandes
mineradoras que querem incendiar e botar abaixo a maior floresta tropical do
planeta em uma nova "corrida pelo ouro" - e não só pelo ouro.
Para
Bolsonaro, Ricardo Salles, Nabhan Garcia e aqueles que são representados por
eles, é preciso "converter" os povos nativos ao deus do consumo da
civilização ocidental judaíco-cristã, exterminando sua cultura e seu modus
vivendi em profunda comunhão com a natureza.
O
Dia do Fogo, um tratado entre devastadores para celebrar as medidas de
Bolsonaro contra a floresta, no entanto, foi visto pelo mundo e chamou a
atenção de todos aqueles que ainda se preocupam com a Amazônia e com a vida no
planeta.
Bolsonaro
reclama. Fala em ataque à soberania ao mesmo tempo em que realiza conluios para
que o filho assuma o comanda da embaixada brasileira em Washington e dê início
à negociata para atrair empresas para exploração da floresta.
Travestido
de um falso patriotismo, Bolsonaro age de forma servil para entregar as
riquezas do Brasil - da floresta ao petróleo - de acordo com os interesses dos
grandes capitalistas transnacionais.
Que
as chamas e os gritos que nos chegam da floresta nos acordem desse pesadelo.
Para que possamos defender uma política em que a Amazônia - e não apenas ela -
seja realmente nossa.
Por Plínio Teodoro
Editor de política
da Revista Fórum
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