Fizeram
espionagem política, mentiram à PGR, ao STF e ao país para impedir Lula de ser
ministro e desfechar o impeachment
As
novas revelações sobre as conversas secretas de Sérgio Moro com os procuradores
e policiais federais da Lava Jato confirmam que ele comandou uma verdadeira
organização criminosa para atacar o processo democrático no Brasil. Fizeram
espionagem política dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, de ministros e
ex-ministros, além de grampear ilegalmente as conversas de Lula com seus
advogados.
Está
comprovado, mais uma vez, que o ex-presidente só aceitou a nomeação para
chefiar a Casa Civil, em março de 2016, porque tinha compromisso com a
pacificação do país e com a superação dos desafios econômicos e políticos do
governo. Não fugiu nem tentou jamais fugir da Justiça. As conversas que a Lava
Jato escondeu provam, mais uma vez, como era falsa a tese de “desvio de
finalidade”, utilizada para proibir a nomeação de Lula.
Essa
farsa criminosa foi urdida em conjunto por Moro, Deltan Dallagnol, o delegado
Luciano Flores, atual chefe da PF no Paraná, e seus colegas das forças-tarefas.
Em cumplicidade com a Rede Globo, manipularam um grampo ilegal da presidenta da
República para roubar os direitos políticos de Lula, para cassar a competência
de Dilma de nomear ministros e para desfechar o golpe do impeachment.
Agentes
do estado mentiram para a Procuradoria-Geral da República (PGR), para o Supremo
Tribunal Federal (STF) e para o país, como se constata na reportagem da Folha
de S. Paulo e do The Intercept Brasil. Traíram o compromisso com a
Constituição, com a verdade e com o país para alcançar objetivos políticos. Não
têm condições de exercer qualquer função pública e é inadiável que respondam na
Justiça pelos crimes cometidos.
As
revelações deste domingo somam-se aos robustos argumentos apresentados pela
defesa de Lula ao STF, mostrando que é inadiável reconhecer a parcialidade de
Moro e dos procuradores, anular um processo viciado desde o início e garantir o
direito de Lula a um julgamento justo.
O
Brasil não aceita mais conviver com a mentira e a injustiça contra sua maior
liderança popular. O estado de direito não pode mais continuar suspenso para um
cidadão, chamado Luiz Inácio Lula da Silva, por causa de interesses políticos,
econômicos e midiáticos. E a democracia não pode mais ser refém dessa farsa, da
qual tantos participaram por ação e até por omissão.
O
Brasil só vai reencontrar a paz quando restabelecermos o estado de direito e a
democracia na plenitude, com Lula livre. Só assim poderemos superar a
gravíssima crise social, econômica, politica e de perda da soberania em que o
país foi colocado pelos que prenderam Lula e abriram caminho para o governo de
extrema-direita que destrói e envergonha o Brasil.
Pela
Justiça, pela democracia e pelos direitos do povo!
A
verdade vencerá!
Lula Livre!
Gleisi Hoffmann,
presidenta nacional do PT
Brasília, 8 de
setembro de 2019
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