Os
promotores que acusam o advogado Roberto Teixeira não devem ter longa
experiência na advocacia. É o palpite da defesa do profissional, que apresentou
sua petição de defesa contra a ação de condenação, por corrupção e lavagem de
dinheiro proposta pelo Ministério Público Federal junto ao juiz Sergio Moro na
13ª Vara Federal de Curitiba.
Teixeira
é advogado do ex-presidente Lula e é acusado de ter auxiliado o petista a
promover atos de corrupção para a construção do Instituto Lula e compra de um
apartamento em São Bernardo do Campo. O esquema envolveria troca de favores
políticos para a construtora Odebrecht, que "pagaria" pelas vantagens
com estas obras.
A
defesa de Teixeira, feita pelo advogado Mariz de Oliveira, afirma que ele não
sabe se houve algum tipo de crime, mas ressalta que toda sua atuação foi dentro
dos limites legais e éticos da advocacia.
"Os
signatários não conhecem os 13 procuradores da República signatários das
alegações finais da parte autora. Nada têm contra as pessoas. Não sabem quais
são suas respectivas bagagens profissionais. Mas ousam imaginar que não tiveram
longa experiência no exercício da Advocacia. E assim ousam, com o máximo
respeito, porque nessa peça final resta clara a incompreensão acerca do papel
do profissional advogado", afirma Mariz na petição.
Segundo
a defesa, Teixeira nunca atuou para ocultar a origem de valores e o MPF não tem
provas para estas acusações.
"Os
serviços que prestou a um personagem do processo são de exclusiva natureza
advocatícia! Todos foram atos lícitos, regulamentados por lei, efetivados de
forma pública, à luz do dia, por meio dos instrumentos próprios, com a benção
do Poder Judiciário, quando necessário, com o aval do Registro de Imóveis,
quando exigível", afirma a defesa.
Clique aqui para ler a
petição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário