Após
o resultado das eleições presidenciais deste domingo (28), onde Jair Bolsonaro
(PSL) foi eleito o novo presidente do Brasil, a candidata a vice de Fernando
Haddad (PT), Manuela D’ávilla deu o tom deste próximo período. União e
resistência são palavras chave para enfrentar o autoritarismo que pode estar
por vir com a eleição do candidato da extrema-direita.
"Eles
venceram, mas a luta vai continuar” "Eles venceram, mas a luta vai
continuar”
“É
justo que fiquemos tristes e preocupados, com a gente, com os nossos, com o
Brasil. Mas a tristeza tem que se transformar rapidamente em resistência”,
disse a deputada.
Nos
últimos dias de campanha, milhares de brasileiros foram às ruas de todo o país,
de forma espontânea, para conversar com indecisos e virar votos para Haddad.
Manuela afirma que este ritmo de resistência deve continuar de agora em diante.
“O espírito desses últimos dias, nos quais milhares foram pras ruas pra virar
votos de um modo tão bonito precisa se manter e se multiplicar. Eles venceram,
mas a luta vai continuar”.
Para
Manuela, a união dos setores da esquerda será a força deste período que está
por vir em defesa da democracia e de liberdade. “Vamos permanecer juntos,
resistir e defender a democracia e a liberdade”.
Por
fim, citou versos do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade:
“Não
serei o poeta de um mundo caduco
Também
não cantarei o mundo futuro
Estou
preso à vida e olho meus companheiros
Estão
taciturnos mas nutrem grandes esperanças
Entre
eles, considero a enorme realidade
O
presente é tão grande, não nos afastemos
Não
nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”
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