Tive
de fazer um destaque na foto, da chegada de Lula a um dos eventos
iniciais de sua caravana, na Bahia, para não virar um “onde está Wally” para
que as pessoas possam perceber a massa humana que ele atrai.
Que
político é capaz disso, no Brasil de hoje?
Temer,
talvez, se for aqui na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, a la Sarney, num
linchamento que ninguém deseja.
Isso
é o que a nossa elite chama de “populismo”.
Curiosamente,
quando o político é de direita, não é “populista”.
Alguém
já leu que Bolsonaro é populista?
Mas
nossa esquerda embarca estupidamente nisso e
faz coro à direita.
Não
compreendem que um líder é um pólo, capaz de imantar a vontade coletiva, que de
outra forma não assume direção, nem sentido, nem – por isso – é capaz de
apontar uma direção.
É
gente incapaz de compreender a força magnética das partículas que somos todos
nós.
Não
falo com rancor, não.
Isso,
para nós que viemos da classe média, tem uma certa transcendência.
Significa
uma empatia.
Quer
dizer deixarmos de ser o individualista, o meritocrata, e nos assumirmos parte
de uma corrente caótica e poderosa que se chama povo.
Sem
a qual nunca se fez um país.
Algo
em que somos retardatários na história de humanidade.
Algo
que nos faz retardatários na historia das nações.
Lula
não é o senhor Luís Inácio Lula da Silva.
Que,
como todos nós, tem erros e acertos.
É
um símbolo e é como símbolo que importa.
Os
elitistas de esquerda sempre se incomodam com os símbolos.
Jamais
ficam felizes com o que eles simbolizam.
A
esquerda de classe média, direita por vezes à sua própria revelia, não acredita
nos poderes do povo.
http://www.tijolaco.com.br/blog/de-onde-vem-forca-para-sairmos-da-crise/
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