A
Polícia Federal indiciou o ex-presidente Lula, a sua esposa, Marisa Letícia, o
ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e outras quatro pessoas, na Operação
Lava Jato.
O
ex-presidente foi indiciado pelo crime de corrupção passiva, enquanto todas as
demais pessoas citadas foram indiciadas por lavagem de dinheiro.
O
indiciamento trata de dois casos distintos: o primeiro é sobre a compra de um
terreno, que seria utilizado para a construção de uma sede do Instituto Lula. O
segundo é sobre o aluguel do apartamento que fica em frente ao que o
ex-presidente mora.
Para
a Polícia Federal, os dois casos tratam de pagamento de propina da construtora
Odebrecht, ao ex-presidente.
Também
foram indiciados Glaucos da Costa Marques, sobrinho do pecuarista José Carlos Bumlai,
já condenado na Lava Jato; Demerval de Souza Gusmão Filho, dono da empresa DAG
Construtora; Roberto Teixeira, advogado do ex-presidente Lula, e Branislav
Kontic, assessor do ex-ministro Palocci
Veja a nota de Lula:
LAVA-JATO
PERDE QUALQUER SENSO DO RIDÍCULO PARA ATACAR LULA
O
delegado Márcio Anselmo e a Operação Lava-Jato, perderam hoje qualquer pudor ou
senso de ridículo ao apresentar um relatório com acusações sem qualquer base
contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia,
seu advogado Roberto Teixeira, entre outras pessoas.
As
acusações tratam do apartamento vizinho ao do ex-presidente, o qual ele paga
aluguel, e um terreno que jamais foi e onde jamaisfuncionou o Instituto Lula,
que tem uma única sede, adquirida em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos
do Trabalhador (IPET), entidade que antecedeu o Instituto Cidadania e o
Instituto Lula.
Perguntas
foram encaminhadas pela Polícia Federal ao ex-presidente apenas na última
quarta-feira, com prazo de dois dias para respostas, que foram enviadas às
20:30 de sexta-feira. E hoje, o delegado, que já emitiu ataques ao
ex-presidente no Facebook dizendo que “alguém precisa parar essa anta”, e
defendeu o candidato Aécio Neves, ao invés de se declarar suspeito para atuar nos
casos envolvendo o ex-Presidente, apresenta um relatório sem qualquer base
factual e legal ou fundamento lógico.
O
relatório sai no mesmo dia em que pesquisas revelam que Lula lidera a corrida
presidencial, e quando outro processo fútil da Lava Jato, sobre um tríplex do
Guarujá que tentam atribuir a propriedade ao ex-presidente e alguma relação com
desvios da Petrobras, tem suas testemunhas afirmando que Lula e sua família
jamais tiveram as chaves do tal apartamento ou sua propriedade.
As
práticas contra Lula consistem em mais um exemplo de “lawfare” e foram
denunciadas por seus advogados perante o Alto Comissariado de Diretos Humanos
das Nações Unidas. O governo brasileiro tem até o dia 27 de janeiro para
responder contra os abusos de autoridade cometidos com fins políticos contra o
ex-presidente da República.
http://falandoverdades.com.br/2016/12/13/delegado-da-pf-que-foi-cabo-eleitoral-de-aecio-indicia-lula-de-novo-apos-pesquisa-eleitoral/
Nenhum comentário:
Postar um comentário