Prender
o ex-ministro Guido Mantega num hospital, durante a cirurgia de sua mulher, sob
qualquer ponto de vista, só merece o nome de monstruosidade,
Não
era uma pessoa foragida.
Não
era uma pessoa que, intimada, tivesse se recusado a depor.
Para
que exigir formação superior de policiais, promotores e juízes se estes agem
como selvagens pré-históricos?
Moro,
num rasgo de hipocrisia diz que “no período da [prisão] temporária”, Mantega
terá a ” oportunidade para esclarecer as transações descritas pelo MPF. Apesar
das fundadas suspeitas de que se trate de dinheiro de origem ilícita e de
pagamentos subreptícios, se as transações tiverem causa lícita, terão condições
no breve período de esclarecer e justificá-las.”
A
prisão é quase “um favor”.
E
agrega, “bonzinho” que é: “A medida, por evidente, não tem por objetivo forçar
confissões. Querendo, poderão os investigados permanecer em silêncio durante o
período da prisão, sem qualquer prejuízo a sua defesa.”
Os
delegados da PF que agem sob as ordens de Moro também não têm desculpas.
Mantega tem endereço certo e sabido. Nada explica que tenham preferido invadir
um hospital para cumprir o mandado.
Há
um fábrica de monstruosidade em curso, que repugnaria qualquer tribunal onde
houvesse um mínimo de humanidade.
Mas
não os há.
Também
eles têm medo dos monstros.
http://www.tijolaco.com.br/blog/o-nome-de-monstros-e-pouco-para-turma-da-lava-jato/
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