O
deputado Paulo Pimenta (PT-RS) critica, em entrevista ao jornal Página 12, da
Argentina, "medidas muito agressivas contra o interesse nacional" que
vêm sendo tomadas "em tempo recorde" na nova administração da
Petrobras, durante o governo interino de Michel Temer.
"O
Brasil está implementando uma política de petróleo que pode ser comparada com a
do Iraque depois da invasão norte-americana. O Brasil está quase dando ativos.
Ou seja, o Brasil está aceitando as imposições estrangeiras que são feitas
apenas para um país que foi derrotado em uma guerra", observa o
parlamentar.
"É
muito importante notar isso porque os interesses do petróleo também são
condicionados à política externa de Temer e Serra", acrescenta Pimenta,
citando como exemplo os "atropelos contra o Mercosul e contra a
Venezuela". Por trás disso, diz ele, "está a pressão dos grupos
petroleiros".
Na
entrevista, ele diz acreditar que a Comissão Interamericana de Direitos, ligada
à OEA, possa determinar a suspensão do processo de impeachment contra a
presidente Dilma Rousseff, depois que ele e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP)
e Wadih Damous (PT-RJ) entraram com um recurso no organismo denunciando o golpe
no Brasil.
"O
governo golpista de Michel Temer está obrigado a acatar as decisões da
Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o julgamento contra a presidente
Dilma Rousseff porque o Brasil é signatário do Pacto de San José de Costa
Rica", observa.
http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/251226/Pimenta-%E2%80%9CO-Brasil-est%C3%A1-quase-dando-ativos%E2%80%9D.htm
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