"Há
relação direta entre os procuradores imorais, retratados nos diálogos de hoje
da Folha, e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, que autorizou a censura
em uma feira de livros. E ambos têm como inspirador intelectual Luis Roberto
Barroso", afirmou o jornalista
O
jornalista Luis Nassif culpou o ministro do STF Roberto Barroso pela destruição
institucional do Brasil. Ele ainda o comparou ao ministro Gilmar Mendes e disse
que Gilmar representa a civilização, enquanto Barroso, a barbárie.
"Nesses
tempos de sociedade do espetáculo, de avaliações superficiais, de manchetes
profundas como mensagens de Twitter, se perguntasse a um leigo quem
representava, ali, o Iluminismo e quem era o agente da barbárie, não haveria
dúvidas: Barroso era a civilização, Gilmar a barbarie. Engano fatal!",
escreveu.
Nassif
afirmou que os procuradores "imorais" da Vaza Jato, bem como o
presidente do TJ-RJ que censurou os livros com conteúdo LGBT na Bienal do
Livro, têm inspiração em Barroso.
"Foi
Barroso quem trouxe as ideias de Constituição viva, sujeita às interpretações
dos julgadores, que deveriam – subjetivamente – adaptá-la aos novos tempos e
atender o clamor das ruas. É o aval ao qual recorreu um desembargador
obscurantista para esquecer a Constituição e instituir a censura em uma feira
de livros".
E
completou. "Esses tempos de barbárie tiveram um ideólogo central: Luis
Roberto Barroso".
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