O
Judas Michel Temer está com a sua popularidade no esgoto, como atestam várias
pesquisas. Ele também é rejeitado em todos os fóruns internacionais, aparecendo
na rabeira das fotos oficiais. Nos bastidores, alguns “aliados” já preveem o
fim do seu reinado ilegítimo. Mesmo assim, o usurpador tenta posar de valentão
diante dos holofotes da mídia chapa-branca. Na quinta-feira passada (27),
durante um evento que reuniu empresários para anunciar o parcelamento das
dívidas tributárias – mais um presente para os que financiaram o “golpe dos
corruptos” –, ele fez questão de ironizar um protesto de sindicalistas contra o
desmonte das leis trabalhistas diante do Palácio do Planalto. Arrogante e presunçoso,
ele provocou:
“Neste
auditório, nós ouvimos palavras de incentivo e aplausos entusiasmados. E eu
verifico que lá fora estão aqueles que não puderam entrar. Com as suas
vuvuzelas, eles também aplaudem este grande momento. Quem sabe, quando os senhores
saírem, poderão arrumar um emprego para aqueles que estão lá fora. Acho que é
uma fórmula muito adequada”. A provocação gratuita, porém, pode indicar a total
fragilidade do usurpador. Geralmente, quem arrota muita valentia é porque está
morrendo de medo. Nos últimos dias, as centrais sindicais intensificaram os
preparativos para novos protestos no Brasil. Até os oportunistas que apoiaram o
impeachment de Dilma estão indignados com as propostas de reforma trabalhista e
previdenciária do covil golpista.
Com
o crescimento dos protestos de rua, as fraturas no pacto golpista e as
denúncias de corrupção no covil, quem poderá ficar desempregado é o Judas
Michel Temer. Em sua coluna na Folha na quinta-feira passada (26), a jornalista
Mônica Bergamo evidenciou que a situação do usurpador é delicada. “A
possibilidade do governo de Michel Temer (PMDB-SP) não conseguir atravessar a
turbulência da delação premiada da empreiteira Odebrecht passou a ser
considerada e discutida entre as lideranças de partidos diversos como o PSDB e
o PT. Alternativas a Temer passaram a ser aventadas e até nomes que poderiam
ser eleitos pelo Congresso Nacional, num pleito indireto, em 2017, são citados.
Entre eles está o de Fernando Henrique Cardoso e até o de Nelson Jobim,
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal”.
“As
dúvidas em relação à capacidade de Temer aguentar o maremoto que se anuncia
surgiram depois de informações de que a delação da empreiteira pode atingir os
três principais auxiliares do presidente: Eliseu Padilha, ministro da Casa
Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, do
Programa de Parcerias de Investimentos. O próprio Temer estaria citado. A
delação, que deve ter mais de uma centena de parlamentares citados, pode
incluir também o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
segundo pessoa próxima às negociações da empresa com o Ministério Público
Federal. Ele não se manifesta”. O Judas Michel Temer que se cuide!
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2016/10/temer-ironiza-protestos-pode-se-ferrar.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário