Por
meio de seus advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva protocolou representação dirigida ao procurador-geral
Rodrigo Janot, para que seja a apurada a denúncia feita pelo Ministério Público
de São Paulo contra o juiz Sergio Moro; os promotores acusam o juiz da Lava
Jato de ter feito um "conluio" com uma juíza paulista para que as
investigações sobre o apartamento no Guarujá (SP) fossem transferidas para o
Paraná, sem que, na visão deles, tivessem qualquer conexão com o chamado
"petrolão"; Lula pede a Janot que tome "as providências legais
que julgar cabíveis para o restabelecimento da ordem jurídico-penal
eventualmente violada"
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– Por meio de seus advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou representação dirigida ao
procurador-geral Rodrigo Janot, para que seja a apurada a denúncia feita pelo
Ministério Público de São Paulo contra o juiz Sergio Moro (saiba mais aqui).
Os
promotores acusam o juiz da Lava Jato de ter feito um "conluio" com
uma juíza paulista para que as investigações sobre o apartamento no Guarujá
(SP) fossem transferidas para o Paraná, sem que, na visão deles, tivessem
qualquer conexão com o chamado "petrolão".
Abaixo a nota da
defesa de Lula:
Na
condição de advogados do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, protocolamos
hoje (21/10) uma representação dirigida ao Procurador Geral da República para
que faça a devida valoração e tome as medidas eventualmente cabíveis em relação
à denúncia feita por membros do Ministério Público do Estado de São Paulo
(MP/SP) de uma suposto “acordo” (sic) realizado entre o MM. Juiz Federal
titular da 13ª. Vara Federal de Curitiba e a Juíza de Direito Titular da 4ª.
Vara Criminal de São Paulo, de forma que pudesse “cada Juízo assumir uma parte
da acusação” — ficando com o juiz de Curitiba a parte relativa a Lula e sua
esposa, D. Marisa Letícia.
Tanto
o MP/SP como o Ministério Público Federal (MPF) formularam acusações contra
Lula e D. Marisa envolvendo o apartamento 164-A, do Condomínio Solaris, no
Guarujá (SP). As denúncias, todavia, são absolutamente contraditórias. Duas
ações, duas versões. Uma, tentando vincular a propriedade do imóvel que jamais
foi de Lula a supostos desvios na Bancoop; outra, a supostos desvios na
Petrobras. Ambas sem nenhuma prova que possa atribuir ao ex-Presidente a
prática de um crime.
Ao
final da representação, foi pedido ao Procurador Geral da República “examinar a
valorar a espécie (sobretudo porque está lastreada em manifestação do MP/SP em
processo judicial de natureza penal) e adotar, seja o caso de assim entender,
as providências legais que julgar cabíveis para o restabelecimento da ordem
jurídico-penal eventualmente violada (artigo 129, incisos I e II, da
Constituição Federal)”.
O
documento está disponível em www.abemdaverdade.com.br
Cristiano
Zanin Martins e Roberto Teixeira
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/261625/Lula-pede-a-Janot-que-apure-den%C3%BAncia-contra-Moro.htm
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