Ilude-se uma boa parte da
população incauta que acredita no veneno midiático que lhe é vomitado
diuturnamente pela mídia golpista, fazendo-a acreditar que com o impeachment da
Presidenta Dilma um novo país surgirá radiante diante dela como num passe de
mágica.
Por favor gente, não
acreditem nisto. O que esta malta quer na verdade é tão somente proteger seus
próprios e mesquinhos interesses. Os inimigos do povo estão ávidos para
retomarem o poder que detiveram durante 500 anos e que acabaram perdendo tão
logo Lula assumiu o seu primeiro mandato. E para tanto, eles não medem as
consequências e tentam de todas as formas, seja por meio de artimanhas
retóricas, seja por manipulações midiáticas, atingir seus espúrios objetivos
ainda que para tanto tenham que destruir o país, jogando-o no abismo.
Treze anos se passaram e eles
ainda continuam acalentando o sonho não realizado ao tempo em que estavam no poder,
de privatizar a Petrobras, o pré-sal e vender os bancos públicos. Naturalmente,
isto eles só poderão tentar realizar se assumirem as rédeas da nação novamente
e se não conseguem fazer isto pela força das urnas, então eles não veem outra
saída: a solução é o golpe.
Através de um processo de impeachment
forjado e sem fundamento plausível, eles esperam abocanhar novamente o poder e
retomar seus planos de manter a nação brasileira sob seu jugo, alienando o povo
e retirando-lhe a capacidade de pensar. E para tanto, irão fechar escolas e
bater em professores conforme já estão fazendo nos estados por eles governados.
Sim, porque não lhes interessa um povo consciente de sua cidadania e de suas
enormes possibilidades.
Para esta minoria, a base da
pirâmide social deve ser mantida submissa. Trabalhadores devem permanecer sem
proteção trabalhista, os pobres colocados em seus “devidos lugares” nas
atividades com remunerações mais degradantes e as demais minorias privadas de
seus direitos mínimos. E aos que resistirem, spray de pimenta e cassetetes. Ah,
e de vez em quando até mesmo algumas balas de chumbo para os mais renitentes.
O negócio é refazer aquele mesmo
Brasil anterior a Lula e Dilma. Aquele Brasil de desigualdades e autoritarismo,
em que as pessoas tinham pouco acesso à educação e à saúde, com um salário
mínimo indigno. Afinal, quem tem que correr incessantemente atrás da
sobrevivência buscando o mínimo existencial não tem tempo para pensar e
contestar o sistema que os oprime.
E para os golpistas,
ocorrerá o resgate do Brasil da impunidade, do engavetador-geral da república,
no qual nenhum corrupto era punido, ainda que as provas fossem evidentes como
no caso da compra da reeleição de FHC.
Portanto amigos, pensemos
muito bem antes de sermos seduzidos por retóricas bem construídas e discursos
falaciosos proferidos por línguas ferinas e traiçoeiras que querem apenas
defender os interesses das elites econômicas.
Não podemos ser os pedreiros
do palco em cima do qual apenas uma elite irá brilhar. Queremos um Brasil de
todos, um estado que abrigue debaixo de suas asas protetoras toda a população
brasileiras sem qualquer tipo de distinção. E para que isto aconteça,
precisamos nos precaver e lutar com todas as armas contra o golpe que se
avizinha célere disfarçado de processo de impeachment.
Lembrem-se que a aparência
de legalidade muitas vezes esconde um objetivo e uma realidade cruel. Legalidade
não significa legitimidade. Pensem nisto e lutem contra o golpe.
Jorge André Irion Jobim
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