Atividade
foi convocada após o presidente dos EUA afirma que não descartava uma
"opção militar" para o país
Soldados
do Exército da Venezuela começaram na manhã deste sábado (26/08) com a execução
de uma atividade de tiro ao alvo uma série de exercícios militares comandados
pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, enquanto vários estados do
país são palcos de marchas de civis contra o imperialismo.
Em
discurso transmitido pelo canal estatal "VTV", o ministro indicou que
os tiros ao alvo são uma demonstração de capacidade dos franco-atiradores da
Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
Na
atividade, liderada por Padrino López e pelo chefe do Comando Estratégico
Operacional da FANB, Remigio Ceballos, participaram 200 franco-atiradores.
Segundo o ministro, a ação será repetida em todas as regiões operativas de
defesa integral do país.
Os
exercícios foram convocados pelo presidente do país, Nicolás Maduro, depois de
o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter afirmado que não descartava
uma "opção militar" para a Venezuela.
Padrino
López disse que os exercícios têm como objetivo mostrar a "decisão
irrevogável" dos venezuelanos de "defender a pátria.
Exercícios duraram todo
final de semana
"Esse
exercício busca, em primeiro lugar, dizer ao mundo inteiro, com nossa vocação
pacifista, com a necessidade de paz, com a nossa mensagem de integração e
diálogo político que há uma FANB na Venezuela e um povo disposto de dar tudo
para defender esse país", afirmou o ministro da Defesa.
Além
disso, vários estados do país são palcos de diferentes manifestações
anti-imperialismo para apoiar os exercícios militares. Simpatizantes do chavismo
estão acompanhados dos governadores regionais, de militares e membros da
milícia, um corpo de preparação para a Força Armada composta por civis, criado
pelo ex-presidente Hugo Chávez em 2007. Qualquer venezuelano pode participar do
órgão.
A
previsão é que mais de 900 mil "combatentes" da milícia e cidadãos
participem das marchas. Do total, 200 mil são militares, segundo o chefe do
Comando Estratégico Operacional da FANB.
Maduro
publicou mensagem no Twitter indicando que "o povo e a FANB assumem a
defesa do território e da soberania" da Venezuela.
A
Venezuela realizou um exercício similar, que contou com a participação de 500
mil pessoas, em janeiro, quando o governo dos EUA decidiu prolongar um decreto
publicado em 2015 no qual o país é considerado como um "ameaça
extraordinária".
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/geral/47876/venezuela+realiza+exercicios+militares+e+marchas+de+civis+anti-imperialismo.shtml?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
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